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sexta-feira, 25 de março de 2011

Vamos filosofar um pouco sobre a vida, morte e vida após a morte?

  Morrer é uma regra universal segundo o estoicismo. A filosofia de Zenão de Cítio diz que não se pode alterá-la, e que morremos neste mundo e nos dissolvemos nele. Ou seja, que não vamos para um “outro lugar”, como por exemplo, uma folha de árvore, que cai (morre), dissolve-se e a decomposição é o final da folha.
  A morte é e sempre vai ser algo misterioso, mas alguns filósofos como Schopenhauer visam mostrar que ela pode ser melhor que a vida terrestre. Pois na vida, sofre-se em busca da felicidade, surgem obstáculos e dificuldades. Alguns buscam a religião para encontrar respostas a diversas questões que através da razão são inexplicáveis. Como por exemplo, Santo Agostinho que dizia:"Somente Deus é realmente real, apesar da distância do mundo real".
  Quando acredita-se que vamos a outro lugar depois da morte, logicamente pensa-se que a morte é boa ou ruim. A maioria das pessoas pensam que vida e morte são forças dinâmicas e contraditórias. Mas e se a vida fosse monótona? E se vivêssemos em constante felicidade? Se fosse como nesta ou naquela questão, não saberíamos o que seria a felicidade.
  Que valor se dá a algo que se conquista fácil? Se na vida tudo fosse fácil, não seria atribuído nenhum valor ou pouquíssimo à ela, pois o prazer está mais no resolver dos problemas, nas tentativas do que no resultado final. Como Charles Chaplin filosofava:"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". Portanto a vida é o único momento que se pode lutar para conseguir o que se quer.
  Tantos pensamentos diferentes, e apenas uma coisa é certa:o ser humano tem que ser otimista, pois só assim verá a beleza da vida, e conquistará a felicidade. E se se existir vida após a morte? Como popularmente se diz:"É partir desta, para melhor"(otimismo).