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sábado, 29 de junho de 2013

Quem somos nós para julgarmos as atitudes da tribo indígena Suruwaha?

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      Como em qualquer grupo, numa tribo também há regras. Algumas delas, como a tribo Suruwaha, obrigam a matar crianças provenientes de incestos ou relações extraconjugais, também aquelas que são gêmeas, que possuem deficiências físicas ou mentais e aqueles que são filhos de mãe solteira. As crianças com as características citadas acima são entendidas, conforme sua cultura, como pessoas amaldiçoadas. Os pais são obrigados a matar seus filhos, porém o instinto paternal e maternal são contra essa atitude, e portanto, acabam se suicidando com raízes venenosas. Esses pais são expostos a decisão de honrar a tribo ou seguir seu instinto.
      Facilmente julgam-se ações coletivas e individuais de outros grupos, no entanto, algumas dessas ações estão presentes em nossa sociedade, como nos casos de infanticídio. Um exemplo é o da mãe Jacira Amália Marques que matou sua filha após o parto, na cidade de Araranguá, por estar sob influência do estado puerperal.
       Discutindo sobre infanticídio e vida, não se pode esquecer do aborto. O aborto é uma atitude considerada antiética no Brasil, exceto quando a grávida corre risco de vida, quando a gravidez é resultante de um estupro ou quando o feto for anencefálico (Jurisprudência). Portanto, não se pode dizer que possuímos o direito a vida ou julgar tribos indígenas, se no Brasil é legalizado o aborto por mulheres estupradas.
        O objetivo desse pensamento não é uma apologia a proibição de abortos nessa condição, e sim refletir ou mostrar que estamos agindo de forma semelhante, tirando o direito de viver de muitos fetos.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Frases Vinigutistas: 6° pensamento

"Realmente as coisas não são como planejamos. Após definir planos e objetivos, poderá acontecer algo imprevisível que mudará toda a rota e o rumo de sua vida. A vida é assim, imprevisível. Porém, o planejamento não deixa de ser algo importante, pois sem ele, as situações imprevisíveis e as novas oportunidades poderiam nem ter acontecido". (Vinicius Augusto Cruz De Biasio)